Não sei...
Vir de uma vida, mudar para outra... tantas mudanças, tanta coisa nova... nunca vemos ao certo o que muda. As coisas tornam-se diferentes e pensamos sempre que suportamos essa diferença, aliás, achamos mesmo que a diferença é que vai melhorar essa nova vida. Mas será?
Isto porque acreditamos sempre que as coisas vão mudar para melhor.
Quando mudei, acreditei que a distância apertasse a saudade, que a saudade apertasse o carinho, carinho que apesar de sempre existente estava escondido e só se manifestava em momentos extremos. Pensei que conseguisse mudar. Mas a vida assim não o deixou. Manteve as coisas lá dentro tal como estavam, com aquela dor e com aquela incompreensão do mundo, achando sempre que os outros tinham e têm sempre o melhor, que tudo o que o rodeia é triste e desprezível... desprezível...
Às vezes quero mesmo compreender o que se passa à minha volta, a razão, o porquê, mas custa tanto encontrar uma resposta! Será que há um motivo certo para ser-se assim?
Querer amar, mas não deixar esse amor expandir-se. Será que há uma chave para esta porta que há tanto tempo se fechou e agora não há forma de a abrir? Será que há paciência que aguente tanta falta de compreensão?
Eu quero compreender, mas também quero que me compreendam.
Sinto falta de tudo, de todos. Não daquela vida mesquinha, mas das pessoas que passaram por ela, das coisas que realizei nela, dos sonhos que encontrei, mas que jamais os realizei…
Queria que algumas coisas se mantivessem tais como estavam, claro que muitas teriam de mudar, mas algumas, apenas algumas, ficassem tal e quais. Apenas porque eram de uma imperfeição tão perfeita, tão compreensível, que queria pelo menos puder mantê-las comigo, juntas a mim. Porque há coisas que nem a mudança pode mudar, apenas a saudade e a falta que sentimos delas.
Enfim, pensei que no meio de tanta mudança conseguisse encontrar algo idêntico ao que queria manter. Nada que substitui-se aquelas coisas ou pessoas tão especiais na minha vida, mas algo que as pudesse manter e encontrar novas que me dessem tanta felicidade quanto estas.
Não posso pedir milagres quando me esforço e esse esforço vai todo por “água a baixo”, quando tento encontrar e dar tudo aquilo que tanto anseio e que de mais precioso tenho. Mas quem sabe o que a vida me reserva de futuro? Quem sabe se não é cedo demais para tomar tantas conclusões?
Talvez um dia encontre respostas e aí terei novas perguntas, novos desafios para questionar e interpretar… enfim, enfim… um dia…
Vir de uma vida, mudar para outra... tantas mudanças, tanta coisa nova... nunca vemos ao certo o que muda. As coisas tornam-se diferentes e pensamos sempre que suportamos essa diferença, aliás, achamos mesmo que a diferença é que vai melhorar essa nova vida. Mas será?
Isto porque acreditamos sempre que as coisas vão mudar para melhor.
Quando mudei, acreditei que a distância apertasse a saudade, que a saudade apertasse o carinho, carinho que apesar de sempre existente estava escondido e só se manifestava em momentos extremos. Pensei que conseguisse mudar. Mas a vida assim não o deixou. Manteve as coisas lá dentro tal como estavam, com aquela dor e com aquela incompreensão do mundo, achando sempre que os outros tinham e têm sempre o melhor, que tudo o que o rodeia é triste e desprezível... desprezível...
Às vezes quero mesmo compreender o que se passa à minha volta, a razão, o porquê, mas custa tanto encontrar uma resposta! Será que há um motivo certo para ser-se assim?
Querer amar, mas não deixar esse amor expandir-se. Será que há uma chave para esta porta que há tanto tempo se fechou e agora não há forma de a abrir? Será que há paciência que aguente tanta falta de compreensão?
Eu quero compreender, mas também quero que me compreendam.
Sinto falta de tudo, de todos. Não daquela vida mesquinha, mas das pessoas que passaram por ela, das coisas que realizei nela, dos sonhos que encontrei, mas que jamais os realizei…
Queria que algumas coisas se mantivessem tais como estavam, claro que muitas teriam de mudar, mas algumas, apenas algumas, ficassem tal e quais. Apenas porque eram de uma imperfeição tão perfeita, tão compreensível, que queria pelo menos puder mantê-las comigo, juntas a mim. Porque há coisas que nem a mudança pode mudar, apenas a saudade e a falta que sentimos delas.
Enfim, pensei que no meio de tanta mudança conseguisse encontrar algo idêntico ao que queria manter. Nada que substitui-se aquelas coisas ou pessoas tão especiais na minha vida, mas algo que as pudesse manter e encontrar novas que me dessem tanta felicidade quanto estas.
Não posso pedir milagres quando me esforço e esse esforço vai todo por “água a baixo”, quando tento encontrar e dar tudo aquilo que tanto anseio e que de mais precioso tenho. Mas quem sabe o que a vida me reserva de futuro? Quem sabe se não é cedo demais para tomar tantas conclusões?
Talvez um dia encontre respostas e aí terei novas perguntas, novos desafios para questionar e interpretar… enfim, enfim… um dia…